VHDL é um acrônimo de VHSIC (Very High Speed Integrated Circuits) e HDL (Hardware Description Language), uma linguagem de programação que descreve um circuito lógico pela função, comportamento de fluxo de dados e/ou estrutura. Esta linguagem é usada para configurar dispositivos lógicos que sejam programáveis (PLD). A complexidade dessa linguagem faz com que, mesmo entendendo um pequeno número de comandos, consigamos modelar estruturas medianamente complexas. A necessidade de projetos mais complexos nos faz buscar por mais comandos e, assim, enriquecendo nosso conhecimento sobre a linguagem.
Estrutura do VHDL
O formato geral de um programa VHDL é construído em volta do conceito de blocos que são as unidades básicas de construção de um design de VHDL. São eles:
● PACKAGE é utilizada apenas quando o comando que se deseja executar não se encontre na biblioteca padrão. Para o funcionamento da package precisa-se usar dois esclarecimentos antes, para ser identificado: library use.
● ENTITY tem como função referenciar como ocorre a transferência de informações, pode ser descrita por um sistema, uma placa, uma função ou até uma porta lógica. Como existe duas entradas e uma saída, o código é referenciado de acordo com a função existente na porta.
● ARCHITECT é a parte do processo onde ocorre todas as atribuições, operações e comparações de acordo com a necessidade. Pode ser realizada por três formas:
► Descrição comportamental, onde serão definidos os processos concorrentes, ou seja, cada processo é associado a uma lista de prioridades que sinaliza qual a variável mais indicada para a saída.
► A descrição por fluxo de dados, nessa forma os valores de saída são atribuídos diretamente de acordo com a expressão lógica.
► A descrição estrutural, nessa condição é criado uma “lista” de ligações entre os componentes básicos e pré-definidos.
● PROCESS se dar de acordo com uma área que possui uma lista de operações que vão ser identificadas na arquitetura do sistema. Para o funcionamento correto do comando ele pode ser dividido em duas partes: a parte das declarações que consiste no uso de constante, variáveis, sinais e numeração; a parte de comandos sequenciais deve está entre as palavras que funcionam como gatilho para execução, BEGIN E END, entre essas palavras existem as funções que ativam a área sequencial que será o comportamento.
A utilização do VHDL pode facilitar em problemas comuns do dia-a-dia. A sua infinidade de aplicações deixa um leque de possibilidades que pode contribuir para futuros projetos com o intuito de solucionar problemas existentes e otimizar os sistemas atuais.
Referências
R. J. Tocci, N. S. Widmer, and G. L. Moss, Sistemas Digitais. Princípios e Aplicações, 11 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.